Mapas em 3D do Google

Em junho, o Google começou a aperfeiçoar seu serviço de visualização de mapas em 3D para introduzí-lo nos aplicativos para os sistemas Android e iOS. O trabalho tem alcançado um resultado impressionante, mostrando as modelagens das construções do chão ao teto. Para isso, o Google usa um sistema inteligente de captura totalmente automatizado, no qual aviões fotografam os prédios em 45 graus e em quatro ângulos de visão diferentes. Depois disso, o sistema produz modelos 3D usando várias dessas fotografias sobrepostas, dando suas formas e cores. O processo não tem intervenção humana e é capaz de detectar até as sombras e interferências nas fotos.

Hoje, o Google anunciou que 37 cidades americanas e outros 14 pontos internacionais estão cobertos pelo sistema de mapas em 3D. O gigante das buscas (que completou 14 anos ontem) divulgou também que passa a oferecer imagens de satélites em alta definição para 112 países e regiões (Brasil incluído).

Mapas em 3D da Apple

Hoje também, a Apple veio a público, através de carta de seu diretor Tim Cook, pedir desculpas pelo fracasso do aplicativo de mapas do iOS 6. Cook admitiu que o produto ficou abaixo dos padrões de qualidade da empresa e sugeriu que os 100 milhões de usuários de iPhones, iPods e iPads procurem por alternativas de mapas da Nokia e do Google, enquanto sua equipe conserta o erro.

O episódio é um tanto irônico, já que a Apple utilizava os mapas do Google há vários anos, sem problemas, e recentemente os retirou da última versão de seu sistema para lançar um serviço próprio, com visualização em 3D. Muito aguardado, o aplicativo revelou-se um grande vexame, com pontos imprecisos e vários marcos geográficos mundiais deformados ou até mesmo desaparecidos, gerando um mar de reclamações em blogs e redes sociais.

Eric Schmidt, presidente do Google, declarou que a Apple não precisava ter abandonado seus mapas, mas que também não poderia forçá-la ao contrário. Ele disse que há um aplicativo do Google Mapas pronto para o iOS que será lançado somente se a Apple pedir.

Com informações de The Verge e GSMArena